iFi micro iDSD



Acabo este périplo pela iFi com o melhor do melhor. 

O micro iDSD representa o melhor da iFi, tanto em termos de conversor digital analógico como em termos de amplificador para auscultadores.

Trata-se um DAC único, no sentido em que junta a capacidade de alta resolução nativa até DSD512/DXD768, através do seu duplo DAC Burr Brown a um amplificador de auscultadores com uma saída máxima de 4000mW, o que lhe permite amplificar os auscultadores topo de gama mais exigentes, como alguns planares magnéticos que podem custar três vezes o preço deste DAC.

Para além de uma performance que não encontra paralelo dentro do seu preço e mesmo se considerarmos alguns patamares acima, este micro iDSD, está carregado de tecnologia e funcionalidades.

Ao nível do DAC, temos através de um comutador lateral, a possibilidade de selecionar três tipos de filtragem diferente, consoante estamos a ouvir ficheiros PCM ou DSD, isto para além do selector de fase absoluta e um de ganho de saída.





Usado com o seu controlo de volume analógico e saída que pode chegar aos 8V, o micro iDSD é capaz de atacar directamente qualquer amplificador, mas ao contrário do nano iDSD, o micro possui um selector na parte inferior que o coloca a funcionar como DAC puro, sem que o sinal passe pelo potenciómetro de volume ou pelos selectores frontais XBass ou 3D.

Na traseira encontramos uma entrada USB assíncrona de alta qualidade, com filtragem iPurifier, para eliminar o ruído proveniente do PC, duas saídas analógicas e uma entrada/saída Spdif, ao qual pode ligar o cabo digital coaxial ou óptico (este através de adaptador incluído), para fazer entrar sinal digital proveniente de um dvd, bluray, Leitor de Cd’s, TV ou Box.

Lateralmente temos uma porta USB para carregar um dispositivo móvel, já que se trata de um conversor que tanto funciona com a energia proveniente da entrada USB, como através da sua enorme bateria de lítio.







No frontal temos então um selector XBass que permite dar mais grave aos pequenos intra-auriculares, mas que também pode acrescentar um pouco de impacto ao sistema de hi-fi em modo pré, já que mais uma vez se trata de uma implementação inteligente por parte da marca, não sendo um loudness ou um incremento de graves que desequilibre ou retire transparência à rica gama média.

Temos ainda o selector 3D, que tem funções semelhantes às descritas anteriormente quando falámos do nano iCAN. Sim, porque este pequeno canivete Suíço do audio, tem uma entrada frontal 3,5mm analógica, para ligar qualquer componente deste tipo, ou até mesmo um receptor Bluetooth, para poder enviar sem fios a música de um qualquer dispositivo móvel, isto claro está, quando a necessidade de funcionalidade se sobrepõe à da qualidade de som.





Por falar em som, este é absolutamente fantástico, muito musical como é apanágio da marca mãe AMR, mas simultaneamente transparente, cheio de detalhe e controlo, um som seguramente de um DAC high-end.

Agregando um simples PC e um reprodutor Media Player de qualidade (por exemplo o Foobar 2000 ou o J.River para Windows ou o Audirvana para Mac), devidamente configurado e eis que passamos a ter acesso a formatos de alta resolução, sendo a forma mais simples, de qualidade e pouco dispendiosa de entrar num maravilhoso mundo novo, que só agora começa a ser descoberto e a dar os primeiros passos.




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